O papel da Leptospirose como zoonose vem sendo descrito desde que Weil, em 1881, relatou casos humanos de infecção por Leptospira spp. em açougueiros, e do primeiro isolamento do sorovar pomona de um fazendeiro.
A leptospirose é um problema grave de saúde pública no mundo, ocorrendo com maior freqüência em localidades tropicais e ambientes rurais dos países em desenvolvimento. Com o aumento da população urbana, principalmente pela migração rural, tornou-se um problema urbano nos países em desenvolvimento. No Brasil, epidemias ocorrem todo o ano nas comunidades pobres durante o período de chuvas, época em que os alagamentos constantes associado às condições precárias de saneamentos destes locais, favorecem o contato com ambiente e água contaminada. Mais de 10.000 casos de leptospirose grave são relatados anualmente no país, sendo mais de 300 em Salvador, onde aproximadamente 15% destes vão a óbito. Nos países desenvolvidos, sua ocorrência é rara e normalmente está associada com atividades recreacionais. Porém, a situação da leptospirose urbana tende a piorar muito nos próximos 25 anos, quando se acredita que a população das favelas tende a dobrar. No Brasil, a leptospirose humana é uma doença de notificação compulsória, muito embora apenas 3.000 casos da doença, um número provavelmente subestimado, sejam declarados por ano.
Ainda persiste o dogma de que a leptospirose é uma doença ocupacional e esporádica, associada a profissões masculinas como agricultura, pecuária, mineração, manutenção de esgotos e serviços militares. Somente na última década a leptospirose ganhou atenção como um importante problema de saúde pública global. Este reconhecimento deveu-se à emergência da SHPS em todo o mundo, à identificação de surtos de leptospirose durante desastres e atividades de recreação e turismo, e às grandes epidemias.
Embora a população de maior risco seja tradicionalmente representada por agricultores de subsistência da zona rural, atualmente a leptospirose emerge como uma doença urbana que acomete os moradores pobres de favelas de países em desenvolvimento.
A leptospirose é um problema grave de saúde pública no mundo, ocorrendo com maior freqüência em localidades tropicais e ambientes rurais dos países em desenvolvimento. Com o aumento da população urbana, principalmente pela migração rural, tornou-se um problema urbano nos países em desenvolvimento. No Brasil, epidemias ocorrem todo o ano nas comunidades pobres durante o período de chuvas, época em que os alagamentos constantes associado às condições precárias de saneamentos destes locais, favorecem o contato com ambiente e água contaminada. Mais de 10.000 casos de leptospirose grave são relatados anualmente no país, sendo mais de 300 em Salvador, onde aproximadamente 15% destes vão a óbito. Nos países desenvolvidos, sua ocorrência é rara e normalmente está associada com atividades recreacionais. Porém, a situação da leptospirose urbana tende a piorar muito nos próximos 25 anos, quando se acredita que a população das favelas tende a dobrar. No Brasil, a leptospirose humana é uma doença de notificação compulsória, muito embora apenas 3.000 casos da doença, um número provavelmente subestimado, sejam declarados por ano.
Ainda persiste o dogma de que a leptospirose é uma doença ocupacional e esporádica, associada a profissões masculinas como agricultura, pecuária, mineração, manutenção de esgotos e serviços militares. Somente na última década a leptospirose ganhou atenção como um importante problema de saúde pública global. Este reconhecimento deveu-se à emergência da SHPS em todo o mundo, à identificação de surtos de leptospirose durante desastres e atividades de recreação e turismo, e às grandes epidemias.
Embora a população de maior risco seja tradicionalmente representada por agricultores de subsistência da zona rural, atualmente a leptospirose emerge como uma doença urbana que acomete os moradores pobres de favelas de países em desenvolvimento.