Informações sobre leptospirose, causas, sintomas, prevenção e tratamento da leptospirose, com dicas para diminuição da sua ocorrência.


Características Clínicas e Epidemiológicas da leptospirose

  • Descrição da leptospirose: É uma doença infecciosa febril de início abrupto, cujo espectro pode variar desde um processo inaparente até formas graves.
  • Sinonímia: Doença de Weil, síndrome de Weil, febre dos pântanos, febre dos arrozais, febre outonal, doença dos porqueiros, tifo canino e outras.
  • Agente Etiológico: Bactéria helicoidal (espiroqueta) aeróbica obrigatória do gênero Leptospira, do qual se conhecem atualmente sete espécies patogênicas, sendo a mais importante a L. interrogans.
  • Reservatório: O principal reservatório é constituído pelos roedores sinantrópicos (domésticos) das espécies Rattus norvegicus (ratazana ou rato de esgoto), Rattus rattus (rato de telhado ou rato preto) e Mus musculus (camundongo ou catita).
  • Modos de Transmissão: A infecção humana resulta da exposição direta ou indireta à urina de animais infectados. A penetração do microrganismo dá-se através da pele lesada ou das mucosas da boca, narinas e olhos. Pode também ocorrer através da pele íntegra quando imersa em água por longo tempo.
  • Período de incubação: Varia de 1 a 30 dias (média entre 7 e 14 dias).
  • Susceptibilidade e imunidade: A susceptibilidade no homem é universal. A imunidade adquirida pós-infecção é sorovarespecífica, podendo um mesmo indivíduo apresentar a doença mais de uma vez, sendo que o agente causal de cada episódio pertencerá a um sorovar diferente do(s) anterior(es).
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